“Dom Casmurro” e “A Mão e a Luva”, dois clássicos
Machadianos, foram as primeiras referências literárias de Gilmar Piolla, ainda
nos tempos do colégio. Em Curitiba, já na faculdade de jornalismo, passou a
frequentar a “Feira do Poeta”, no Largo da Ordem, onde escritores reuniam-se
para trocar ideias e expor seus trabalhos, chegando a publicar poemas no jornal
literário “O Nicolau”, talvez daí, a confessa admiração e preferência pelos
poetas, em especial, Paulo Leminski, Mário Quintana e Fernando Pessoa.
Conversar com pessoas que têm o hábito da leitura, é
sempre muito prazeroso e surpreendente, transitam entre um assunto e outro,
“linkando” uma situação com a lembrança de um poema, uma imagem com um
determinado autor, uma frase dita com uma música, além da enorme facilidade de
abstrair e subjetivar. No caso de Piolla, entre uma frase e outra, cita seus
poemas, volta ao trabalho, outro texto, uma música, uma frase poética, assim, a
“conversa” aos poucos vai virando “prosa”.
Um “marco” literário na vida do Superintendente de Comunicação
Social e Marketing da Itaipu, segundo me conta, foi “Fernão Capelo Gaivota”, de
Richard Bach, leitura que ele indica a quem está iniciando o contato com a
literatura, uma história de determinação, altos voos, liberdade, amor e perdão. As referências de Gilmar, não são café
pequeno, leu e ainda recorre a autores como Kafka, Edgar Allan Poe, Nietzsche e
atualmente se entrega às páginas de “As Forças Morais”, do escritor ítalo
argentino José Ingenieros (outra ótima dica de leitura para quem gosta de filosofar
sobre posicionamentos políticos/sociais).
Não há dúvidas de que a intimidade com bons livros e bons
autores, aumenta o tamanho do nosso mundo e de nossas possibilidades, além de
abrir caminhos para tentar compreender,
discutir a condição humana, desenvolvendo nosso olhar poético e
acrescentando histórias ao nosso imaginário.
Meu convidado para estrear a coluna, analisa e aprova
projetos artísticos/culturais que serão patrocinados/apoiados pela Itaipu,
participa de diversos eventos, escolhe o repertório para o coral de funcionários
da empresa, participa do Fundo Iguaçu, roteiriza vídeos institucionais, tem
projetos pessoais para “voz e viola caipira” e “voz e piano” (sim, ele adora
cantar), faz programas familiares com a
esposa e filhos e além de muitas outras
atividades, escreve poemas:
“Eu ontem num sonho acordei fora de mim dentro de uma
estrela” (Gilmar Piolla)
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